Temas TCC sobre Violência Obstétrica: ideias atuais, exemplos e dicas

A proposta desse artigo é sugerir temas, que atendam aos parâmetros inovadores e práticos, para ajudar você a escolher um tópico de seu interesse e dar início ao desenvolvimento do seu projeto de TCC, tendo em vista a dificuldade de lidar com a amplitude de vertentes que podem ser escolhidas.

A normalização do patriarcalismo no mundo contemporâneo é inaceitável, as mulheres precisam adquirir liberdade e emancipação para consolidar as diretrizes dos direitos humanos, a integridade individual e o bom senso social. De forma que, por meio do conhecimento do funcionamento da realidade da sociedade brasileira e das violências que regem as relações interpessoais no ambiente hospitalar, é possível estabelecer propostas de melhorias para o corpo social, através de políticas públicas. De modo que, a histórica estrutura patriarcalista, deve ser amenizada através de medidas de conscientização e ações jurídicas.

Sendo assim, a violência obstétrica é uma área abrangente que trata de questões, como por exemplo: bem-estar social, direito, saúde pública, gravidez não planejada, conduta médica, machismo, extremismo, cultura, cidadania, direitos humanos, movimentos sociais, inclusão social, violência contra mulher, feminicídio, abusos psicológicos, liberdade, autonomia, maternidade, dentre outros assuntos.

Portanto, o conhecimento sobre a importância da prevenção da violência obstétrica e da desconstrução de estigmas, através da emancipação de propostas políticas é de extrema importância para o entendimento das estruturas sociais e para a propugnação de melhorias adequadas. Vejamos agora alguns tópicos de pesquisa atuais, que poderão auxiliar na escolha de um tema.

Sugestões de temas para TCC sobre Violência Obstétrica

1. O respeito da liberdade das mulheres no ambiente hospitalar.
2. A importância da delegacia da mulher na luta contra a violência obstétrica.
3. As repercussões do abuso psicológico na violência obstétrica
4. A dificuldade da vítima em denunciar os seus abusadores.
5. As dificuldades de grávidas que não possuem recursos financeiros para se desvencilhar da violência obstétrica.
6. A importância dos movimentos sociais na formulação de políticas públicas relacionadas a violência obstétrica.
7. A importância do movimento feminista na reformulação de preconceitos culturais e na propugnação de políticas públicas.
8. A importância do movimento feminista na conscientização sobre a violência obstétrica.
9. A falta de atenção midiática nos casos de violência obstétrica.
10. A importância das diretrizes governamentais no bem estar das grávidas
11. A importância das políticas públicas educacionais para o conhecimento dos direitos individuais.
12. As repercussões da internet no cotidiano das mulheres e na conscientização da sociedade.
13. A importância da internet no compartilhamento de relatos sobre a violência obstétrica.
14. A importância da internet na elucidação dos casos de violência obstétrica.
15. A falta de punição das violências cometidas no ambiente hospitalar.
16. A falta de políticas públicas para a consolidação da democracia.
17. A falta de políticas públicas de inclusão social.
18. A importância da conscientização sobre a igualdade de gênero no Brasil.
19. A importância da conscientização sobre o uso de preservativos no Brasil.
20. A importância da aplicabilidade dos direitos das mulheres.
21. A falta de consolidação do conceito de cidadania na realidade brasileira.
22. A conscientização da reformulação de arquétipos culturais retrógrados sobre a virgindade.
23. A recusa médica em fazer procedimentos em mulheres virgens.
24. A pressão psicológica feita pelos médicos para a mulher optar por fazer cesariana.
25. A falaciosidade médica acerca de problemas na gravidez, devido a interesses individuais.
26. A falaciosidade médica acerca de problemas na gravidez e a falta de autonomia das mulheres.
27. A falta de ética de profissionais que realizam procedimentos desnecessários sem a autorização das pacientes.
28. A falta de ética dos profissionais que omitem informações dos pacientes.
29. A relação do procedimento “ponto do marido” com as estruturas machistas da sociedade.
30. A privação do direito de esclarecer dúvidas da paciente.
31. A privação do primeiro contato com o bebê após o parto.
32. A privação do direito de ter um acompanhante durante a realização do parto.
33. A relação da traumatização das mulheres com a falta de aplicação de medicamentos para aliviar a dor.
34. O desrespeito verbal pautado em concepções machistas durante as consultas médicas.
35.  Médicos que causam constrangimento a pacientes que vivenciam uma gravidez não planejada.
36. A importância de políticas públicas em relação à prevenção a gravidez não planejada no Brasil.
37. Os estigmas culturais acerca da relação de maternidade e paternidade.
38. A perpetuação do comportamento cultural dos atenienses em relação ao direito das mulheres.
39. O respeito ao lugar de fala das mulheres nos meios de comunicação.
40. O óbice do extremismo conservador na promulgação de valores patriarcais.
41. As repercussões do ativismo cibernético machista na cultura social.
42. As repercussões do ativismo cibernético machista no bem estar psicológico das mulheres.
43. A dicotomia do cristianismo entre os estigmas religiosos e a emancipação do amor ao próximo.
44. Os efeitos da ilegalidade do aborto na saúde pública das mulheres.
45. A prática do aborto ilegal de forma insalubre.
46. Os estigmas culturais machistas sobre as mães solo.
47. Os estigmas culturais machistas na constituição da medicina brasileira.
48. A importância histórica das autoras feministas na mudança cultural do ocidente.
49. Violência Obstétrica: estudo de caso da influencer Shantal Verdelho
50. Violência obstétrica no SUS

Alguns trabalhos feitos por outros graduandos

• http://openrit.grupotiradentes.com:8080/xmlui/bitstream/handle/set/1801/TCC%20-%20Viol%C3%AAncia%20Obst%C3%A9trica%20%281%29.pdf?sequence=1
• https://app.uff.br/riuff/bitstream/handle/1/7372/Danille%20Alonso%20-%20TCC.pdf;jsessionid=0B910FE4096D2ED1463BEDFD0ABB1005?sequence=2
• http://www.unibalsas.edu.br/wp-content/uploads/2017/01/TCC-CAIRO-BEZERRA.pdf
• https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/223699/TCC-Julia_Bernardes_Rachadel-Vers%C3%A3o_Final.pdf?sequence=1&isAllowed=y
• https://repositorio.animaeducacao.com.br/bitstream/ANIMA/13997/1/MONOGRAFIA%20FL%C3%81VIA%20GUIMAR%C3%83ES.pdf
• https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/28252/1/Andreza%20Santana%20Santos.pdf
• https://repositorio.uniceub.br/jspui/bitstream/235/5969/1/20812390.pdf
• https://repositorio.ivc.br/bitstream/handle/123456789/359/TCC%20%20VIOLENCIA%20OBSTETRICA.pdf?sequence=1&isAllowed=y
• https://pantheon.ufrj.br/bitstream/11422/6753/1/MSGallotte.pdf
• https://cepein.femanet.com.br/BDigital/arqTccs/1711400510.pdf
• https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/11399/1/JCD29112017.pdf